terça-feira, fevereiro 27, 2007
sábado, fevereiro 24, 2007
Os Filhos de Ghandi
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Enfim, acabou a folia!
sábado, fevereiro 17, 2007
UMA SEMANA DE FOLIA
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
14 de Fevereiro
sábado, fevereiro 10, 2007
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
1. A festa nas nuvens
A ansiedade e o desconforto de estar num avião logo foram dissipados assim que encontrei o meu Zé à minha espera, naquela primeira nuvem à esquerda. Ele me acompanhou e sossegou o meu coração até o fim da viagem. Se por educação tenha convidado todo mundo, perdoem. A festa era mesmo e somente pra nós dois.
Já a pisar em solo português, tive a primeira grande emoção.... o sumiço da minha mala. Quatro passageiros e eu ficamos mais de 45 minutos a espera das bagagens que não apareciam. Resolvemos ir ao “Perdidos e Achados”. Fui atendida por uma moça muito astuta que, ao examinar o meu ticket referente à esteira de número 6, sugere a possibilidade de ter havido uma inversão e as bagagens terem ido parar na esteira de número 9. E foi o que realmente aconteceu. Enfim, a minha mala!
Estava sim. Pensem numa bateria de escola de samba dentro do peito. Era assim que batia o meu coração. Por uns breves momentos ficamos sem saber o que dizer, como olhar, mas logo pegamos o jeito e nos entregamos como tinha que ser. Durante os dez dias juntos, vivemos dez anos em intensidade.
4. O encontro com a minha linda amiga-poema
Ela era como imaginava. Mas ainda me surpreende como pode uma única pessoa conter tanta poesia? Parecia que já nos tínhamos visto há anos. Confirmamos a admiração e amizade, uma pela outra. Trouxe a APC comigo, de volta para o Brasil, e aqui fico a esperar que continuemos, até sempre, a alimentar esse contato tão importante e necessário a ambas.
Foi muito bom conhecer pessoalmente esse já amigo! Dei pra ele uma camiseta das minhas, conversamos um bocadinho, trocamos um forte abraço e ele voltou pra sua cidade.... também uma cidade-poema, de tão linda que é.
6. Meu amigo Arthur, um querido
Mais um com quem pude constatar o quanto a NET pode aproximar as pessoas e nos dar a noção exata de quem e de como elas sejam. Arthur era tal e qual o imaginava. A surpresa ficou por conta do azul dos olhos que pelo MSN nunca pude ver com clareza.
7. Poderia citar cada um dos amigos com os quais adoraria ter estado pessoalmente, mas seria perda de tempo. Adoraria ter estado com todos com quem troco emoções, quase que diárias, sejam de tristeza ou de pura alegria. As oportunidades surgirão, aqui ou aí. Continuemos com as nossas conversas.
Foi conhecer a sua irmã Rosane, que já vive há 17 anos em Portugal, e que por sua vez tem uns amigos pra lá de interessantes. Zé e eu passamos bons momentos de um domingo muito divertido e animado, em sua casinha pequena mas repleta do astral do Brasil, como bem pode-se notar na foto sacada pelo meu Zé.
A separação foi tão imaginada antes e durante, que na despedida nem choramos mais. Lisboa chorava por nós dois.
Na minha chegada só havia uma réstia de sol, acima das nuvens. Meu Zé encomendou e registrou pra mim. Quando o meu avião levantou vôo, o sol também estava lá, escondidinho, tímido, talvez triste, mas apareceu pra me dizer um até breve (outra encomenda do meu Zé). E quando nos aproximamos de Salvador, lá estava ele a se por. Cada raio intenso me fazia sentir bemvinda.
Imaginem a pior viagem de oito horas que alguém possa fazer ..... imaginaram? Agora saibam que a minha conseguiu bater todos os records e deveria, por justiça, fazer parte integrante do Guiness Book.
Depois de muito tempo sem que nos chamassem para o embarque e sem que nenhuma satisfação nos fosse dada, um portuga muito esquentado começou a gritar e chamar a atenção de todos. Aos berros, dizia que já não havia aeronave e que ninguém iria para o Brasil naquele dia. Podem imaginar o circo que se formou em volta dele e das pobres funcionárias da TAP, que ali se encontravam a dar a cara para bater. Com muito custo, fomos informados que fora detectado um problema no avião e que iríamos voar através de uma companhia chamada White (diga-se de passagem, desconhecidaaté para os portugueses ali presentes). Nova onda de descontentamento, indignação, vozerio, impropérios.....o CAOS!
Depois de muita "conversa" decidimos embarcar, tal carneiros em direção ao abate.
11. A "aeronave"
Agora, peço que imaginem o comboio do inferno....... já imaginaram?
Pois.
Foram as piores oito horas já vividas por mim, nesses meus cinquentinha. O serviço, bem meia-boca. O espaço interno lembrava bem um carro de nome Gordini, que meu irmão mais velho tinha aos seus 18 anos. A minha claustrofobia gritava dentro de mim e concorria com o pavor provocado pela constante turbulência. Enfim, quando chegamos em terra, o aplauso foi efusivo e geral!!!!!!!!!!!
Ô, minha gente, passei dez dias de sonho que não mereciam tal desfecho.
Mas, já sou grandinha pra saber que nem tudo na vida pode ser cor-de-rosa. Ainda assim, não desejo isso nem pra o Bush.