quinta-feira, agosto 31, 2006

Santos (II) - Pintei a Padroeira do Brasil


Há uns três anos, numa viagem a Campos do Jordão e São Paulo, resolvemos visitar a Cidade de Aparecida. Quando voltei pra casa resolvi fazer uma homenagem à santinha. Assim que fiz, vendi a camiseta imediatamente. Ainda bem que me restou a foto como lembrança.

domingo, agosto 27, 2006

SANTOS (I) - Minha homenagem ao meu querido Santo Antonio


Recebi uma encomenda de pintar meu santinho lindo em uma camiseta. foi um sucesso!!!

Flagrante


Uma das raras vezes em que saio para assistir e não para trabalhar.


Afinal, também sou filha de Deus, poxa!!!!

Quarteto Thris - uma ponte entre o erudito e o popular


Imperdível é a palavra para o Thris !


Composto pelos três violoncelistas, Suzana Kato, Maurício Kowalski e Cláudio Luz e pelo percussionista Gilberto Santiago, o grupo impressiona pela qualidade musical e pelo repertório que inclui eruditos, clássicos do Rock, MPB, tangos e jazz, além de músicas autorais.


Onde e quando:
CAIXA CULTURAL, rua Carlos Gomes, 57, Centro
Salvador-Bahia
Até 16 de setembro
Sextas, 20h e sábados 17h
Entrada franca

quinta-feira, agosto 24, 2006

A Bolsa Poderosa


Esta é a bolsa que quando uso para ir cantar faz o maior sucesso.
Todas perguntam de onde é e se eu me incomodo de dizer onde comprei. Tolinhas! Claro que eu não tenho essas frescuras e digo logo que ela é da Intuitif www.intuitif.com.br .
Visitem e babem, pois todas as bolsas e assessórios são maravilhosos.

Betty Boop é simplesmente o máximo!!!!

quarta-feira, agosto 23, 2006

A Casa da Bossa Nova

Foi inaugurada, no dia 17 deste, a Casa da Bossa Preservation Hall. Uma espécie de santuário para preservação desse gênero musical tão importante para a história da música no Brasil. O show de inauguração ficou a cargo de Roberto Menescal e Wanda Sá.

A casa conta com uma banda fixa, composta por: Marquinho de Carvalho (piano), Márcio Dhiniz (bateria), Alexandre Montenegro (Contra-baixo), Horácio Barros Reis (violão) e as cantoras Marilda Santana e Simone Motta.

Quem quiser conferir, é fácil: Largo de Santana, 117 Rio Vermelho, Salvador-Bahia - Tel. 3334.8922

terça-feira, agosto 22, 2006

Eu, por mim mesma, em seis passos

A mulher e a leitura (Picasso)

Atendendo a um desafio das amigas dalém-mar, vou tentar me mostrar em seis passos:

1. Sou impulsiva
2. Se gosto, seja do que ou de quem for, logo me apaixono
3. Não suporto assistir a maltratos e/ou injustiças
4. Não saberia viver em um mundo sem a arte
5. Gosto de aprender
6. Sofro de uma autocrítica terrível


Sugestões musicais, principalmente para os amigos dalém-mar

Quero repartir com vocês quem também gosto muito de escutar :

Rosa Passos
Nana Caymmi
Vânia Abreu
Ná Ozzetti
Fátima Guedes
Rita Lee
Rita Ribeiro
Vanessa da Mata
Adriana Maciel
Daúde
Joyce
Thalma de Freitas
Roberta Sá
Luciana Souza
Lenine
Marcos Suzano
Tira Poeira
Quarteto Maogani
Ulisses Rocha
Ricardo Herz
Paulo Moska

Perdoem se repeti indicações já mencionadas em outras postagens.
Se tiveram a sorte de encontrar algum deles, espero que gostem tanto quanto eu.

Abração.

segunda-feira, agosto 21, 2006

(F)UTILIDADES

Engraçado como a gente, do nada, se surpreende lembrando de alguém ou de alguma situação. Aconteceu ainda há pouco: lembrei do meu ex (vamos chamá-lo aqui de M) e de como fomos maltratados, numa determinada noite em que saímos para ouvir música ao vivo num barzinho recém inaugurado, aqui em Salvador (era verão de 96 e eu ainda nem sonhava em cantar).
O lugar era super agradável. O responsável pela música era um cara até bem jovem, dono de uma voz linda e de repertório impecável. M e eu estávamos in love. Uma atmosfera romântica nos envolvia e parecia que todas as músicas eram dedicadas a nós dois. Havia magia...luzes de pequenas velas iluminavam o ambiente...jasmineiros plantados em toda volta perfumavam o ar...tudo perfeito, se não fosse a chegada de um grupo que destoava completamente do cenário. Ô gente sem classe! No dicionário deles o vocábulo falar certamente fazia parte de uma língua em desuso - todos eles gritavam entre si. Ô coisa desagradável, meu Deus!!!
M e eu ficamos alguns segundos como que em choque. Afinal fomos retirados a fórceps do nosso doce enlevo. Nos entreolhamos e tácitamente trocamos impressões sobre os invasores bárbaros.
Tentamos retomar o clima, mas já era impossível. Olhei pra M e senti que alguma coisa iria acontecer. Ele estava com o rosto super vermelho. Segurei no braço dele e propus: vamos embora? A noite já deu o que tinha que dar por aqui.
Ele apenas negou com a cabeça. Péssimo sinal.
Um garçon ia passando e M o chamou e disse: Olhe, será que dava pra falar com essas pessoas pra que diminuam a gritaria? A gente quer ouvir a música!!! Por favor!
E o garçon: Vou tentar, senhor.
Percebemos que as outras mesas também estavam se sentindo incomodadas. Imaginem o que sentia o cantor?!
Vários minutos se passaram depois que o tímido garçon se prontificou a falar com os incivilizados clientes - Infrutífera tarefa, diga-se de passagem. E M ia ficando cada vez mais irritado e eu cada vez mais preocupada (M, homem alto, forte, de pavio curto, nunca levava desaforo pra casa e costumava lutar pelos seus direitos). Resumo: confusão na parada indigesta.
Com a desculpa de ir ao banheiro, resolvi, simpaticamente, entabular um papo cabeça com a turma do barulho. Cheguei e disse, num fôlego só: Oi, gente! Tudo beleza com vocês? Gostam de música ao vivo? Esse cantor é ótimo e tão educado...deixa o som na medida certa pra que a gente possa conversar e curtir a música ao mesmo tempo. Se não for pedir demais, será que podiam falar um pouquinho mais baixo....
Curta e grossamente fui cortada pelo seguinte texto: Veja bem, gata, a gente não veio aqui por causa da música p_ _ _ _ nenhuma. A comida daqui é do c_ _ _ _ _ _ , boa pra cacete. Esse é que é o nosso negócio. Música é coisa de viado, boiola. A gente gosta de coisa concreta e não dessas FUTILIDADES, falô?
Saí de fininho, voltei pra mesa. A esta altura M já estava se levantando e vinha em minha direção. Fiz cara de paisagem, pensei rápido e antes que ele procurasse saber o que havia acontecido, saí com essa: imagine que naquela mesa horrível está uma prima de Nelson (vizinho nosso). Ela me reconheceu e pediu uma carona com a gente pra voltar pra casa. É bem aquela ali ó, de voz esganiçada, a que fala mais alto que todo mundo.
Deu certíssimo. M pediu a conta e saimos de lá rapidinho.

terça-feira, agosto 08, 2006

Mais amigos e canjas animadas, na última sexta lá na Zuzu

Super canjas de Ricardo Andrade (violoncelo) e de Juvino Alves (clarineta)












Pessoal super animado. Só alegria !













Toda coruja, acompanhada por Bruno, meu sobrinho "Angolano"

Um encontro inusitado

No ano passado, nós nos apresentamos no almoço do Dia dos Pais lá no Aconchego da Zuzu. Só Horácio e eu. E pra mim foi uma experiência que talvez nem consiga traduzir em palavras. Mas vou tentar.

A casa estava cheia. Muitas famílias. Uma gente simpática, feliz, trocando sorrisos o tempo inteiro. Iniciamos e, inexplicavelmente, optei por começar com uma canção com a qual nunca havia iniciado antes: "Onde estará o meu amor" de Chico César. Vocês devem se lembrar, pois ela foi também gravada por Bethânia. O início diz assim:

" Como esta noite findará
E o sol então rebrilhará
Estou pensando em você
Onde estará o meu amor?"

Exatamente depois disso, fui acometida por um acesso de choro tão incontrolável que as minhas amigas que servem as mesas vieram ao meu socorro, preocupadas, pois eu soluçava de um jeito ...
Levei um bom tempo até conseguir me refazer e retomar o trabalho.

Imaginem a cara de Horácio diante da cena, sem entender nada? Coitado!
E sem entender nada estava eu também. Nunca em minha vida inteira senti o que senti naquele dia. Repito: não há como descrever. Era como se alguma coisa me forçasse a chorar. Eu não estava triste, nem deprimida. Tudo bem que era Dia dos Pais, mas não me deixo levar por essa jogada comercial, nem estava lembrando especialmente do meu pai, naquele momento. Percebi que uma sensação forte de "presença" acompanhava meu choro. Senti o calor de meu pai ali, junto. Quase como um abraço. E fui me acalmando aos poucos.

Nunca mais esqueci.

Meu pai "viajou fora do combinado” (como diz Boldrin) quando eu tinha dezenove anos.
Aprendi com ele a gostar de música. Lembro que, muito pequenininha ainda, sentada no seu colo, passávamos horas a escutar. Através dele conheci todos os componentes de uma orquestra. Ele adorava me perguntar "que instrumento é esse que você está ouvindo? E esse que está tocando agora?". Graças a ele pude educar o meu ouvido e optar por um repertório de qualidade.

De uma coisa tenho certeza: esteja ele onde estiver, deve ser o meu fã número 1.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Alegria, Alegria



Le.tí.cia sf (lat laetitia) 1 poét ledice, alegria. 2 Pequeno planeta, decoberto em 1856. Antôn (acepção 1): tristeza.
*fonte: Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa


O meu nome principia num sorriso de canto de boca. E, invariavelmente, acaba em gargalhada.

O significado da minha graça, por si só, é argumento de defesa contra comentários a respeito de certas postagens minhas aqui no S&T. Algumas pessoas acham que eu não deveria escrever sobre as casuais "sais justas" e os eventuais "causos" vividos nas minhas apresentações musicais. Ora, se a gente não for capaz de rir de determinados fatos da vida, fica difícil viver. Prefiro olhar pra trás e dar muita risada do que chorar. Pra mim, Senso de humor é tudo!

sexta-feira, agosto 04, 2006

A minha modesta contribuição para a PAZ



Tão rubra, a fé
Com sangue tinge terras
Onde Israel
Chora os filhos tantos.
Injusta Morte da fé.

Chora Líbano,
Enquanto a guerra é.
Em perdas tantas,
Uma morte em vida
Triste abandono é.

Coisas da noite (II)

Tenho uma amiga (que aqui vamos chamar de B), usual instrumentista de cerimônias e recepções de casamentos, que recorreu a mim para poder fechar um evento. A cantora, com quem ela costuma trabalhar, por motivos de saúde, não pôde participar. Pensei em recusar logo de cara. Por quê? Porque em minha única experiência (um evento que fora combinado comigo e no qual consegui convencer a noiva a fugir da mesmice, optando por músicas que tivessem feito a história dela e do seu noivo) não precisei cantar a Ave Maria. E eu tremia na base só de me imaginar cantando-a.

É super difícil, gente! É em Latim. Possui frases longas que requerem respiração cuidadosa. A divisão é delicada. Entrei em parafuso!!

Tinha apenas três dias pra aprender letra e melodia. Uma certa e prévia má vontade me impediria de tornar a coisa orgânica. Tinha certeza disso. Ia ser um fiasco, meu Deus! Por isso, tentei fazer B desistir de mim e falar com outras cantoras, mas, para a minha total falta de sorte, ninguém estava disponível. E, afinal, eu não podia deixar minha amiga na mão. Durante dois dias inteiros usei o headphone como quem corre contra o tempo. Afinal, o resultado tinha que ser, no mínimo, aceitável. Além do mais, nossos nomes estavam em jogo. Aliás, principalmente o meu estava na reta.

Fui à casa de B para um único ensaio. Quando ela me mostrou a relação das outras músicas que fariam parte da coisa, fiquei pasma! Eram: “Eu sei que vou te amar”, que é linda; “Pela luz dos olhos teus”, maravilhosa; aquela que toca em tudo quanto é casamento, a do “Fantasma da Ópera”; duas ou três instrumentais; e, para a saída dos noivos, o grand finale – preparem os seus corações – uma pérola da banda Calcinha Preta*. Preciso dizer que tive um acesso de riso, daqueles de quase verter líquido na minha própria peça íntima?

Meus amigos, depois de “interpretar” “Sonho Lindo”, da Calcinha Preta, vocês acham que eu precisava me preocupar com a Ave Maria, de Schubert? Relaxei e.........


* Banda muito popular que representa a nova roupagem adquirida pelo Forró (ritmo nordestino) desde os anos 90.

quinta-feira, agosto 03, 2006

A lista pra balançar o esqueleto


Para curtir as indicações da minha lista, não é necessário estar a dois (ou a muitos). Eu mesma, quando estou a fim de liberar energia - por estar p. da vida, super alegre, eufórica ou seja lá por qual motivo for - fecho a porta do quarto, solto a doida e tome-lhe dança!!!


Tira Poeira (Samba e Choro)
Zé da Velha & Silvério Pontes - Ele e Eu (Samba e Choro)
Mário Pereira - No Sacopã (Samba e Choro)
Zé da Guiomar (Samba e Bossa Nova)
Jackson do Pandeiro - 50 anos de ritmo - CD duplo ( Ritmos Nordestinos e Sambas)


Ouçam, dancem muito e me contem depois.

quarta-feira, agosto 02, 2006

Uma lista para relaxar


Se me pego cansada, irritada ou simplesmente sem saco pra coisa alguma, gosto de deitar e ouvir algo que me inspire tranquilidade e paz de espírito. Para momentos assim, costumo escutar:

Deep Forest
Deep Forest- Boheme

Call of the Valley - da série Hemisphere

Adiemus - Songs of Sanctuary
Adiemus - Cantata Mundi

Silencium - Songs of the Spirit

Listen to the Planet - A musical journey around the world

Cirque du Soleil - Saltimbanco

Vivaldi
Bach
Canto Gregoriano

e Cânticos Celtas