segunda-feira, julho 31, 2006

Uma aldeia chamada BLOG


Soube de um artigo, que saiu numa revista sobre atualidades, que falava sobre o mundo do Blog e de como esse advento alterou, pra melhor, a vida das pessoas. A minha experiência na Blogosfera tem sido mais que o esperado.
O meu olhar para o fenômemo Internet ainda é igual ao olhar da criança para um brinquedo novo. Tudo pra mim é surpreendente. Tudo fica tão mais fácil e acessível e bem sob as pontas dos nossos dedos. Não me canso de bendizer essas invenções tecnológicas que nos proporcionam o contato com o outro (onde quer que ele esteja) e a troca de informações, conhecimentos, sentimentos e emoções. O mundo fica parecendo menor e mais aconchegante.
É possível reencontrar e localizar amigos que ficaram pra trás, conhecer novas pessoas e transformar em novas amizades. E é para esses novos amigos que escrevo esta postagem, pra dizer o quanto são importantes pra mim e necessários.
É impossível sair de casa sem fazer a ronda pelos blogs já conhecidos.
Para todos, um enorme e forte abraço, principalmente aos amigos dalém-mar: uma gente portuguesa cheia de valor e que escreve maravilhas de um jeito fascinante.

Meus CDs de cabeceira

Chamo de CDs de cabeceira aqueles que já viraram vício. Ouço muita coisa fora dessa lista, mas minha mão já vai diretinho neles, sem obedecer qualquer ordem vinda do meu cérebro. São eles:

A Bossa do Bebê - Bossa Nova orquestrada especialmente para bebês. Super relaxante também para os adultos
Dois Irmãos - Paulo Moura e Raphael Rabello - Destaque para "Chorando Baixinho"
K-Ximblues - Paulo Moura Destaque para "Sonhando"
Obrigado Brazil - Yo-Yo ma - Destaque para "Doce de Côco" e "O Amor em Paz"
Na Lapa - Nicolas Krassik - Destaque para "A Ginga do Mané"
Valsas Brasileiras - Marco Pereira - Destaque para "Beatriz"
O Samba da Minha Terra - Marco Pereira - Destaque para "My Funny Valentine" (que é a trilha sonora da minha personagem)
Brasileirissimo - Duo Barros Reis - Destaque para "São Jorge" e "Frevo"
Duo Barros Reis - Destaque para "Bebê" e "Lamentos do Morro"
Cambaio - Chico Buarque e Edu Lobo - Destaque para "Cantiga de Acordar"

Vozes Femininas:
Amorosa - Rosa Passos - Destaque para "Retrato em Branco e Preto"
Ary Barroso - Rosa Passos e Lula Galvão - Destaque para "Folha Morta"
Bossa Nova - CD duplo - Joyce - Destaque para "Ela é Carioca" e "A Felicidade"
Thalma de Freitas - Destaque para "Doce de Côco" e "Cordeiro de Nanã"

domingo, julho 30, 2006



Por absoluta falta do que fazer, tédio e preguiça mental, resolvi postar a base de sustentação do meu corpo.

Olhei pra baixo e fiquei maravilhada (não com os pés) com o contraste do vermelho (cor que eu adoro) com a brancura (OMO TOTAL) da minha pele.

O êxtase durou muito pouco. Logo comecei a conversar comigo mesma: affff Maria, não podia ter um pouquinho mais de melanina nisso aí não?

Mais uma noite bacana no Aconchego


A noite de sexta, lá no Aconchego da Zuzu, foi muito legal mesmo. Conheci vários e novos amigos, adquiridos através do Blog, como Hera e Allan (os outros, perdoem, mas eu sou péssima pra nomes).
A super canja ficou a cargo de Gilson Verde (sete cordas), Carlinhos (bandolim), Juvino Alves (clarineta) e Leonardo Barros Reis (violão)




Sem falar no reencontro com duas amigas e vizinhas, da época da adolescência. E do encontro com meu sobrinho Bruno, que veio de visita. Ele está, há vários meses, vivendo em Luanda,Angola.

segunda-feira, julho 24, 2006

Os elefantes que eu adoro pintar nas camisetas




Coisas da noite (I)

Quem canta e/ou toca na noite sabe e, certamente, já vivenciou situações muito enervantes, que são um teste pra sua paciência e pra sua capacidade de abstração. Uma delas é quando juntam várias mesas, o mais próximo possível de quem está se apresentando, formando um trem apinhado de gente pouco educada e barulhenta. Já viu, né? Pior fica, quando é aniversário de alguém. Aí é de lascar!

E numa dessas noites, como se já não bastasse tudo que já falei, ainda surge uma personagem que, etilicamente motivada, puxa sua cadeira para o mais junto possível de mim e encasqueta de cantar junto comigo. “cantar” e “junto comigo” é bondade da minha parte. A criatura mais parecia uma gralha parindo um ovo de ema. Nos primeiros cinco minutos tive que me conter para não desatar numa gargalhada, daquelas que eu costumo soltar. Depois, havia momentos em que eu sequer conseguia escutar com meu ouvido interno, de tão alto que ela berrava e desafinava. Aí, entrei em pânico porque parecia que ela e eu éramos uma só voz !!!

Resolvi pesquisar o repertório da danada. Cantei Caetano, e ela “junto”. Gilberto Gil, e ela “colada”. Chico Buarque, e ela “firme”. Até Tom Jobim, ela dilacerava. Fiquei num beco sem saída. Apelei pra todos os Santos. Fiz promessa. Xinguei a mim mesma por nunca ter lido um livro de auto-ajuda. Pensei estar chegando ao meu limite, mas, enfim, sobrevivi ao primeiro bloco.

Exausta e quase sem energia, anunciei o intervalo. Bebi dois copos de água natural, respirei fundo e tive uma conversa com meu anjo da guarda protetor. Retornando do intervalo, tive uma grata surpresa: o benefício da ausência do “encosto musical”, que se acertou com o namorado e partiu. Daí pude, em paz e renovada, dar continuidade ao trabalho.

É... a noite testa a gente de todas as formas, principalmente no que diz respeito ao nosso canal direto com as forças acima de nós. E ainda há quem não acredite.

domingo, julho 23, 2006

Música e Vida = Eternidade

Hoje, o telefone me despertou às cinco e trinta da manhã. Meu coração disparou rapidinho e me vi invadida por todos os pensamentos e sensações ruins. Qual nada! A notícia era de vida! Era o meu terceiro sobrinho-neto que estava chegando. Puxa, tinha que andar super rápido, correr mesmo, pra conseguir chegar ao hospital em tempo de assistir ao milagre. Cheguei e já me deparei com uma vidinha recém saída do forno, ainda quentinha.

É uma emoção enorme, sempre. Já passei por ela tantas vezes, com meus sobrinhos, meus filhos e agora com a terceira linhagem.

Nós vamos sofrendo perdas importantes, no meio da nossa trajetória. Avós, tios, primos e a mais injusta de todas, a perda de um filho. Cada um que vai chegando, traz a força necessária pra que a gente consiga tocar em frente: renovação.

Interessante como nos reconhecemos nesses pequeninos, seja em alguma característica física, num jeito de sorrir, num olhar, num talento, numa habilidade ou num temperamento. Assim como a música eterniza quem a compôs, quem a canta, um momento ou uma situação, esses regalos divinos nos certificam de que estaremos presentes, eternizados, geração após geração.

Seja muito bem vindo, Vinicius !!!!!!!!

Gravação














Gravação, no Estudio Kamikase, de CD demo com cinco músicas:

1.Chega de saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

2. Vivo sonhando (Tom Jobim)

3. Atrás da Porta (Chico Buarque e Francis Hime)

4. Sem compromisso (Geraldo Pereira e Nelson Trigueiro)

5. Corcovado (Tom Jobim)

Em breve poderão escutar e tecer comentários.

segunda-feira, julho 17, 2006

O poeta que escreve pra mim, de mim e nunca se deu conta disso. E agora É TARDE

Confissão

Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!

Mario Quintana

Palavras de um PESSOA que sabe mais de mim do que eu mesma

Deixei de ser aquele que esperava,
Isto é, deixei de ser quem nunca fui...
Entre onda e onda a onda não se cava,
E tudo, em ser conjunto, dura e flui.
A seta treme, pois que, na ampla aljava,

O presente ao futuro cria e inclui.
Se os mares erguem sua fúria brava
É que a futura paz seu rastro obstrui.
Tudo depende do que não existe.

Por isso meu ser mudo se converte
Na própria semelhança, austero e triste.
Nada me explica.

Nada me pertence.
E sobre tudo a lua alheia verte
A luz que tudo dissipa e nada vence.

Deixei de ser aquele que esperava - Fernando Pessoa

domingo, julho 16, 2006

Fechada pra balanço

Hoje acordei com uma sensação de desassossego que me acompanhou por todo o dia. Bateu uma tristeza, uma saudade não sei de quem, não sei bem do que. Uma vontade de chorar devagarinho.

Pra piorar, comecei uma conversa interna sobre o meu valor naquilo que sou e no que faço. Não sou boa na medida que gostaria de ser. Não pinto com a qualidade que gostaria de pintar. Não canto como gostaria de cantar. Será que sou boa como mãe, como filha, como irmã? Será que sou boa amiga? Será .... será.... será... ai, quando será que isso vai passar?

AVISO: a produção e o fornecimento dos produtos Gabian estarão suspensos, por tempo indeterminado.

quinta-feira, julho 13, 2006

Um pouco do que pinto escutando os sons da África









Máscaras pintadas a mão
sobre camiseta em malha de algodão.

Um trio que tem gosto de quero mais

O MONDICÁ TRIO nasceu do anseio, de três jovens e experientes músicos, de colocar em prática toda a bagagem instrumental adquirida em anos de execução e audição individual das diversas vertentes da música popular brasileira. Por sempre estarem atuando juntos ao longo de mais de dez anos, seja acompanhando cantores, instrumentistas ou gravando em estúdio, estes músicos acharam que era o momento de concretizar esse sonho em comum.
O grupo vem se destacando pelo refinado trato que dá a composições consagradas da MPB e standards de JAZZ, (suas principais influências) ressaltando-se o entrosamento dos componentes do grupo, obtido a custa de inúmeras horas de ensaio. O resultado desse esforço em conjunto pôde ser constatado pelo elogiado show “Tributo a Milton Banana”, que fez com que o grupo ganhasse destaque no cenário da música instrumental em Salvador.
O grupo é composto por: Marquinho de Carvalho (piano), Alexandre Montenegro (contrabaixo acústico) e Márcio Diniz (bateria), todos eles destacados e requisitados instrumentistas.

Os sons da África


Em Salvador a África é o assunto do momento. Aproveito para atender ao pedido de um amigo que sempre me pergunta sobre o que tenho de música africana. Aqui vão algumas dicas do que costumo escutar quando estou pintando:

Zaire
Kanda Bongo Man
Tabu Ley Rochereau
Dindo Yogo
Zoukunion
Empire Babuka e Pepe Kalle

Mali
Sekouba Bamnino Diabate
Kadja Tangara
Kerfala Kante

Zimbábue -Thomas Mapfumo

Rep. Central Africana - Patience Dabany

Congo - Lokua Kanza

Angola
Wyza
Kronos Quartet

Senegal
Baaba Maal
Angelique Kidjo

Africa do Sul
Salif Keita
Busi Mhlongo
Soshanguve Black Tycoons

Guiné - Kante Manfila

Cabo Verde - Iza Pereira

Foto tirada por Bruno Senna, meu sobrinho que está morando em Luanda, Angola

segunda-feira, julho 10, 2006

Duo Barros Reis na Cultura

Quem perdeu a apresentação do Duo Barros Reis no Sr. Brasil, na terça-feira, 11 de julho, na TVE/TV Cultura, poderá assistir a reprise no domingo, às 11:oo da manhã. Vale a pena!

sexta-feira, julho 07, 2006

Uma canja boa


Uma canja boa é a do Cubano, mais baiano do planeta, Raul Bermudes.

Ninguém resiste ao carisma de Raul.

Além de tocar divinamente seu violino, também canta um animado repertório da sua terra.

Quando ele chega lá no Aconchego da Zuzu, pode ter certeza de que a canja vira uma festa.

quarta-feira, julho 05, 2006

A canja indigesta

Sempre quando faço uma temporada em algum bar ou restaurante, deixo o espaço aberto para as canjas de cantores e músicos, sejam meus conhecidos ou não.

Já vivi noites inesquecíveis, com a participação de muita gente boa, mas com o arrependimento de não estar com uma câmara fotográfica para registrar o momento.
Por outro lado, houve situações em que desejei ver o chão se abrir e engolir a criatura que acreditava cantar ou tocar alguma coisa. Sem falar naqueles que vão dar uma palinha (que deveria ser de no máximo 3 músicas) e ficam, se duvidar, um bloco inteiro.

Deixo bem claro que adoro quando há canja, desde que seja de bom gosto e com critério. Afinal, eu não saio da minha casa pra ocupar inadvertidamente o espaço de ninguém.

Desconfiômetro é bom e eu gosto.
E a canja tem que cair bem, não é verdade?

Ah! se eu escutasse a minha intuição...!


Há pouco tempo, uns seis meses por aí, nos apresentamos numa festa de aniversário de uma moça. Como quase sempre, o contato foi feito pelo telefone. A senhora, mãe da moça, viu a gente lá no Aconchego da Zuzu, daí ligou. A princípio, queria contratar o quarteto que viu lá – voz, violão, sopro e percussão. Depois, disse que o espaço onde aconteceria a festa não era muito grande e optou pelo trio - voz, violão e sopro. Quando acertamos tudo, alguma coisa me fez falar sobre o nosso repertório e perguntei se estaria de acordo com a filha dela e os seus convidados . Ela garantiu que Bossa Nova e MPB eram o máximo e que todos iriam adorar. Eu bati na mesma tecla dizendo que não costumava cantar nada muito atual e, novamente, ela me tranqüilizou dizendo que iria dar tudo certo.

Eis que três semanas depois da nossa conversa, chega o dia D. Fui a primeira a chegar, mas decidi esperar pelos músicos. Nem dez minutos se passaram e eles chegaram também. Tiramos o som do carro, colocamos no elevador e rumamos para o andar do apê. Quando abriram a porta pra nos receber pude ter a noção exata do que nos aguardava. O apartamento era mínimo. Um ovo. Não, um ovo consegue ser maior do que aquilo! E pra piorar era um ovo duplex, com escadinha em espiral. Calculem o que foi subir o som e o que foi também a minha subida empoleirada num salto alto, bico fino.

O ovo superior possuía uma pequena extensão chamada “área da piscina”, ou deck, pra ficar mais chic. Já podem imaginar a piscina né? Tina de dar banho em criança ganhava longe. Bem, como se ainda não bastasse estarmos exaustos pela luta travada com a escada, ainda tivemos que nos concentrar na tentativa de resolver a ingrata equação: onde armar o som e dispor as cadeiras para enfim darmos início à função? Nisso, já havia se passado mais de meia hora das três combinadas. Veio de novo aquele frio na espinha e a sensação de desassossego.

Equação resolvida na base do armengue e demos início à noite musical. Colada com a gente, rente mesmo, estava uma mesa literalmente entupida de uns rapazes e umas moças, todos jovens, pro meu gosto, demasiadamente jovens. E comigo mesma:

isso não vai prestar! O trompetista, lendo meus pensamentos, perguntou: trouxe o plano B, a pasta com pagode, pop-rock e axé? Soltei uma gargalhada nervosa e pensei: relaxe, e agora seja o que Deus quiser.

Em meio às nossas músicas, começaram a chover pedidos tipo: Legião Urbana, Engenheiros do Havaí, Jota Quest, Ivete, Calcinha Preta, até Alcione e outros que eu nem conhecia. E a gente tocando o barco... Mas quando começaram a atravessar a gente cantando uma música do Legião, eu olhei pro relógio e vi que já havíamos cumprido o nosso horário, disse, rápida e caceteiramente: Bom, já está na nossa hora e, além do mais, vai chover. Boa noite.
Mais que depressa tratamos de desligar tudo. Nos arrumamos. Passamos pelo mesmo tormento na descida da escada. Quando já estávamos entrando no elevador, chega a mãe para se despedir da gente e me sai com o seguinte discurso: “Amei! Aliás, todos amamos demais. Foi muito maravilhoso. Inesquecível mesmo! Adoramos dar festas, comemorar tudo. Na próxima, fique sabendo que já vou contratar vocês de novo.”
Diante de tal ameaça, nós três saímos de lá em choque. Por conta da claustrofobia, no outro dia fui fazer sessão extra de terapia.

Esta senhora, certamente, vive na ilha da fantasia. Ela mora num lugar que “não é muito grande” e jura que sua próxima festa vai ser ao som do nosso trio de sardinhas. Coitadinha, “isso não te pertence mais!!”

Em tempo – Nada contra os gêneros musicais mencionados acima, apenas não fazem parte do meu repertório. E cada um mora onde quer e como pode.

terça-feira, julho 04, 2006

O povo é a seleção brasileira


Apesar do fato de que alguns jogadores de futebol ganham muito além do que recebem os médicos e professores por seus trabalhos, tão essenciais e tão mais valiosos, eu ainda considero o futebol como um elemento de diversão e nada mais que isso.

Talvez por conseguir ter esse distanciamento consiga ver a coisa dessa forma: nós brasileiros, somos um povo covarde e acomodado. Não conseguimos por termo nessa situação degradante em que o nosso país vem se encontrando já há muitas e muitas e muitas décadas.

O jogo contra a França foi o mais que perfeito retrato da nossa gente brasileira X situação do país.
A nossa defesa é desatenta. Basta ver, por exemplo, o que acontece quando chega hora de votar - votamos irresponsavelmente e deixamos tudo por isso mesmo, sem cobrança firme, sem questionamento seguro, sem efetiva organização de equipe.
Quando partimos para o ataque, o ritmo é lento, inseguro e, no fim, perdemos a força para punir, dar limite, impor a ordem, moralizar.
Falta amor à camisa, ao verde-amarelo.

Na verdade, já somos experts em corrupção, em todos os níveis, em miséria, prostituição infantil, analfabetismo, violência, tráfico de drogas... e por aí vai.
Então, de quatro em quatro anos, nos aproveitamos da exposição na vitrine da FIFA para delegar a poucos a missão de fazer o nosso papel de orgulhar a nação.
Poderíamos ver o “fenomenal” garoto da Nike e sua chuteira mágica derrotando a politicagem nojenta dos nossos representantes. O chutão do Roberto Carlos seria o tiro que aniquilaria a fome. Robinho iria impingir sua velocidade às pesquisas científicas, acabando com a burocracia em torno delas e empurrando o Brasil pra frente. Cacá, e sua fé numa força maior, iluminaria os caminhos trazendo educação e saúde para todos, igualmente. Por fim, Zagalo colocaria em leilão sua vasta e bilionária coleção de camisetas e Galvão venderia a Ferrari (que lhe foi presenteada por RRRRRRRRRRonaldo!!!). A verba arrecadada seria distribuída, com igualdade, aos reconhecidamente, e verdadeiramente, sem teto e renda zero.

É mais fácil transferir a responsabilidade para 11 jogadores mais um técnico. Se eles ganham, o Brasil é um país de vencedores, de gente com garra. Gente que luta pelos seus direitos, gente que sabe que é capaz .... e, novamente, por aí vai.
Se perdem.......só alguns poucos brasileiros caem na real de que o país passa por um momento tão crítico no qual até a boa e velha cachaça, como sempre foi o futebol, já não desce tão redondo. Vem aí uma outra partida que merece mais atenção, dedicação e cuidado - As eleições em outubro.