A minha fixação por fachadas, janelas e portas não tem fim.
Sempre que vejo algo que me agrada, registro. Deixo aqui algumas provas do que digo.
segunda-feira, outubro 25, 2010
sexta-feira, outubro 22, 2010
C H I C O
"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...TUDO BEM! O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos..."
Chico Xavier
Mandala pintada por mim
terça-feira, outubro 19, 2010
segunda-feira, outubro 18, 2010
O brilho de uma estrela
Quando a lua
Vem esconder
A claridade
A estrela
Brilha
Em mensagens
Indecifráveis.
A estrela
É a força
Em luz
É o conforto
Do afago frágil
De uma criança
A estrela é I A N
Palavras que escrevi para o meu filho IAN (que nasceu e virou estrela), em outubro de 1978. Faria hoje, portanto, 32 anos. E ainda parece que foi ONTEM
A flor que canta
Estávamos passeando por Sintra, já faz um tempinho, quando vi estas flores.
Imediatamente me lembrei do gramophone.
Estava um dia tão SIM, tinha tanto sol, tanta luz, que quase acreditei que escutaria uma música se chegasse bem pertinho de uma delas.
A felicidade faz a gente pensar bobo!
Imediatamente me lembrei do gramophone.
Estava um dia tão SIM, tinha tanto sol, tanta luz, que quase acreditei que escutaria uma música se chegasse bem pertinho de uma delas.
A felicidade faz a gente pensar bobo!
sexta-feira, outubro 15, 2010
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar." Dalai Lama
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
Dalai Lama
Li esta frase, de manhã bem cedinho, e ela não pára de dar voltas na minha cabeça...
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
quinta-feira, outubro 14, 2010
A Música e o Mundo
A Música faz o mundo ficar pequeno
الموسيقى يجعل العالم الذهاب الصغيرة - Árabe
Muzikë e bën botën te vogla - Albanês
Die Musik bewegt die Welt klein - Alemão
Die musiek maak die wêreld gaan klein - Afrikaans
Երաժշտության դարձնում աշխարհում գնալ փոքր - Arménio
Musiqi dünyanın kiçik getmək edir - Azerbaijano
musika egiten du, munduari begira txiki - Basco
La música fa que el món petitCh - Catalão
Hudba dělá svět jít malé - Checo
Музыка прымушае свет малых - Bielorusso
Музиката кара света да отиде малко - Búlgaro
音乐让世界小 - Chinês
음악 세상은 작은 이동합니다 - Coreano
mizik la fè mond lan ale ti - Crioulo haitiano
Glazba čini svijet ići malo - Croata
Musikken gør verden gå små - Dinamarquês
Hudba robí svet ísť malé - Eslovaco
La música hace el mundo quedarse pequeño - Espanhol
music Ang gumagawa ng mundo pumunta sa maliit na - Filipino
Musiikin pyörittää maailmaa pieni - Finlandês
La musique fait tourner le monde petit - Francês
A Música fai o mundo queda pequeno - Galego
Mae'r gerddoriaeth yn gwneud y byd yn mynd bach - Galês
მუსიკა ქმნის მსოფლიოს გადასვლა მცირე - Georgiano
μουσική κάνει τον κόσμο να πάει μικρή - Grego
המוסיקה עושה את העולם ללכת קטנה - Hebraico
संगीत बनाता है दुनिया छोटी जाना - Hindu
De muziek maakt de wereld klein te gaan - Holandês
A zene mozgatja a világot a kis - Húngaro
די מוזיק מאכט די וועלט פאָר קליין - Lídiche
Musik membuat dunia kecil - Indonésio
The music makes the world go small - Inglês
Déanann an ceol ar an domhan dul beag - Irlandês
Tónlistin gerir heimurinn lítill - Islandês
La musica fa girare il mondo piccolo - Italiano
音楽は世界が小さい行かせる - Japonês
Mūzikas padara pasauli iet maziem - Letão
Muzika daro pasaulį eiti mažas - Lituano
Музиката ја прави светот одат мали - Macedónio
Muzik membuat dunia kecil - Malaio
Il-mużika jagħmel id-dinja jmorru żgħar - Maltês
Musikken gjør at verden går små - Norueguês
موسیقی باعث می شود جهان به کوچک - Persa
Muzyka sprawia, że świat mały - Polaco
Muzica face ca lumea merge mici - Romeno
Музыка заставляет мир малых - Russo
Музика чини свет мали - Sérvio
music hufanya dunia kwenda ndogo - Suaíli
Musiken får världen att små - Sueco
เพลงทำให้โลกเล็กไป - Tailandês
Müzik dünyasında küçük götüremez - Turco
Музика змушує світ малих - Ucraniano
موسیقی کا اس نے دنیا چھوٹے جانا - Urdo
Âm nhạc làm thế giới nhỏ - Vietnamita
Ouvir
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quarta-feira, outubro 13, 2010
Golden Lisbon
Na saída da estação do Rossio, anteontem, nos deparamos com este espetáculo: uma belíssima e encantadora Lisboa dourada, com o Castelo de São Jorge super iluminado.
Ainda bem que tínhamos a máquina fotográfica na bolsa!!!!!!
Ainda bem que tínhamos a máquina fotográfica na bolsa!!!!!!
sábado, outubro 09, 2010
Quanta saudade!
Dos meus meninos músicos
Do Aconchego da Zuzu
Dos meus cachinhos na cabeça
Dos meus quilinhos a menos
Será tudo isto recuperável??????
Bem, estou fazendo uma dieta e algum exercício (posso chegar perto de como estava na foto). Os cachinhos, um bom salão pode saber devolvê-los à minha cabeça. O Aconchego e os meus meninos, só mesmo voltando a Salvador. A não ser que eles venham nos visitar, o que vai ser a glória total!!!!!
Enquanto isso, vou cantando no chuveiro...
Do Aconchego da Zuzu
Dos meus cachinhos na cabeça
Dos meus quilinhos a menos
Será tudo isto recuperável??????
Bem, estou fazendo uma dieta e algum exercício (posso chegar perto de como estava na foto). Os cachinhos, um bom salão pode saber devolvê-los à minha cabeça. O Aconchego e os meus meninos, só mesmo voltando a Salvador. A não ser que eles venham nos visitar, o que vai ser a glória total!!!!!
Enquanto isso, vou cantando no chuveiro...
quinta-feira, outubro 07, 2010
Be positive!
Se cada um fizer a sua parte, direitinho, tudo ficará melhor, mais fácil e mais leve.
Eu vi este vídeo em A Casa da Micas e não resisti.
É muito bom ter pensamentos positivos para partilhar com os outros.
Obrigada, minha querida!
quarta-feira, outubro 06, 2010
Minha Salvador da Bahia
"...Eu não tenho saudades da Bahia!
Pois não posso sentir saudades de algo que trago comigo, porque sou parte dela, nasci nela e ela está em mim.
A Bahia é estado de espírito, é espiritualidade.
Ser baiano é assim, ter algo de dendê na veia.
Ser Soteropolitano é ter algo de Mar no seu caminhar.
Ter,"Oxente" e "Retado" no linguajar, e nossas particularidades como chamar mesmo mandando ir, a exemplo do: venha vá,! Ou o nosso ir com pressa: vá, picado!
A Bahia é Verbo, Singular e Plural
Nunca poderei ter saudades de coisas que trago na língua,
Como o gosto do Acarajé, Sarapatel e o Cravinho do Terreiro de Jesus, o Sorvete da Ribeira, a expressão: porra velho, tá massa!
Sábio dizer que a língua é minha pátria e minha pátria é a Bahia.
Bahia de mil imagens e 365 igrejas, do por do sol do Humaitá, de cair do Armazém Gerais na Maré de Março, das Escadas do Passo.
Do Caboclo e da Caboclla, da Mulher de Roxo, do Dique e do Abaeté.
Baía de todos os Santos, Credos e Cores.
Bahia dos meu amores.
Ahhhhh, Bahiiiiiiiiaaaaaaaa...!"
(" Ah! Bahia!",by Carlos Venttura)
Queria muito poder dizer que não sinto saudade da Bahia, meu amigo Carlos. Mas é impossível por mais que eu a traga dentro de mim! Ela está tanto em mim que somos uma só. Mas é um estar não estando.
Só quem sabe do que falo é quem a carrega no peito sem nela poder estar.
Pois não posso sentir saudades de algo que trago comigo, porque sou parte dela, nasci nela e ela está em mim.
A Bahia é estado de espírito, é espiritualidade.
Ser baiano é assim, ter algo de dendê na veia.
Ser Soteropolitano é ter algo de Mar no seu caminhar.
Ter,"Oxente" e "Retado" no linguajar, e nossas particularidades como chamar mesmo mandando ir, a exemplo do: venha vá,! Ou o nosso ir com pressa: vá, picado!
A Bahia é Verbo, Singular e Plural
Nunca poderei ter saudades de coisas que trago na língua,
Como o gosto do Acarajé, Sarapatel e o Cravinho do Terreiro de Jesus, o Sorvete da Ribeira, a expressão: porra velho, tá massa!
Sábio dizer que a língua é minha pátria e minha pátria é a Bahia.
Bahia de mil imagens e 365 igrejas, do por do sol do Humaitá, de cair do Armazém Gerais na Maré de Março, das Escadas do Passo.
Do Caboclo e da Caboclla, da Mulher de Roxo, do Dique e do Abaeté.
Baía de todos os Santos, Credos e Cores.
Bahia dos meu amores.
Ahhhhh, Bahiiiiiiiiaaaaaaaa...!"
(" Ah! Bahia!",by Carlos Venttura)
Queria muito poder dizer que não sinto saudade da Bahia, meu amigo Carlos. Mas é impossível por mais que eu a traga dentro de mim! Ela está tanto em mim que somos uma só. Mas é um estar não estando.
Só quem sabe do que falo é quem a carrega no peito sem nela poder estar.
segunda-feira, outubro 04, 2010
Nessa vida, tudo que é bom merece um BIS
Por isso, nossos amigos Olívia e Paulo nos brindaram com a surpresa de um repeteco de visita.
Eles estiveram conosco no início de Setembro, por quatro dias, depois rumaram para França ao encontro de um casal de amigos e com eles seguiram para uma viagem "mara" pelo Egito.
Chegaram hoje cedo. Zé e eu fomos espera-los no aeroporto. Ficamos juntos até o almoço. A prosa foi muito boa, como sempre. Demos muita risada.
Mas como tudo que é bom dura pouco, chegou a hora do embarque e da despedida.
É inevitável dizer que deixaram muita saudade.
Eles estiveram conosco no início de Setembro, por quatro dias, depois rumaram para França ao encontro de um casal de amigos e com eles seguiram para uma viagem "mara" pelo Egito.
Chegaram hoje cedo. Zé e eu fomos espera-los no aeroporto. Ficamos juntos até o almoço. A prosa foi muito boa, como sempre. Demos muita risada.
Mas como tudo que é bom dura pouco, chegou a hora do embarque e da despedida.
É inevitável dizer que deixaram muita saudade.
Identificação
Zé foi hoje às Caldas da Rainha, para estar com D. Belmira, minha sogra. Foi cedo e eu fiquei em casa a dormir.
Quando acordei, éramos só eu e um dia escuro e chuvoso.
Sentei-me na cama.
Escutei o barulho da chuva.
Fechei os olhos e senti tanta saudade de você, mãe, mas tanta, que comecei a buscar detalhes seus, desejei rever cenas nossas, reviver momentos passados juntas.
Vi que tenho poucas lembranças suas até os meus doze, treze anos, quando morávamos na Euclides da Cunha, na Graça, onde nasci. Talvez porque até esta época eu fosse a menina dos olhos de meu pai.
Em seguida, nos mudamos, fiquei mocinha e as coisas ficaram estranhas. Talvez eu precisasse me afastar do meu pai, para estar preparada para amar outro homem que não ele. Talvez tenha sido isso. Talvez.
É aí que ficam nítidas as lembranças de nossa relação de mãe e filha. Esta relação se intensifica após a morte de meu pai.
Eu, aos dezenove anos, perco o pai e ganho uma mãe.
Tenho memórias que resistem ao tempo, como as frases que escutei inúmeras vezes e que ficaram impressas dentro de mim. Frases como: "essa menina põe o pai no bolso!", "Lícia é tal e qual a mãe!" e "Lelete é a cara de D. Adília!".
São frases bem descritivas, ditas por pessoas observadoras e, muito provavelmente, que não sabiam manter as bocas fechadas.
Enfim, eram frases que entravam pelos meus ouvidos e que deixavam suas marcas bem fortes.
Durante a minha primeira infância, fui atormentada pela possibilidade de ter sido adotada. Escutar que Lícia (minha irmã mais velha) era a cara da minha mãe e eu não, era quase uma confirmação. Depois, veio o alívio quando começaram a me comparar com a minha avó paterna. Já não era adotada e fazia mesmo parte da família.
E agora, os meus pés estão pés de princesa, como os seus. Não posso usar qualquer calçado, tudo me magoa e fere.
Os meus cabelos, que já foram grossos e cacheados, agora estão lisos, finos e ralos como os seus.
Finalmente, mãe, posso dizer que, além de carrega-la sob a minha pele, nunca me senti tanto sua filha como agora!
Quando acordei, éramos só eu e um dia escuro e chuvoso.
Sentei-me na cama.
Escutei o barulho da chuva.
Fechei os olhos e senti tanta saudade de você, mãe, mas tanta, que comecei a buscar detalhes seus, desejei rever cenas nossas, reviver momentos passados juntas.
Vi que tenho poucas lembranças suas até os meus doze, treze anos, quando morávamos na Euclides da Cunha, na Graça, onde nasci. Talvez porque até esta época eu fosse a menina dos olhos de meu pai.
Em seguida, nos mudamos, fiquei mocinha e as coisas ficaram estranhas. Talvez eu precisasse me afastar do meu pai, para estar preparada para amar outro homem que não ele. Talvez tenha sido isso. Talvez.
É aí que ficam nítidas as lembranças de nossa relação de mãe e filha. Esta relação se intensifica após a morte de meu pai.
Eu, aos dezenove anos, perco o pai e ganho uma mãe.
Tenho memórias que resistem ao tempo, como as frases que escutei inúmeras vezes e que ficaram impressas dentro de mim. Frases como: "essa menina põe o pai no bolso!", "Lícia é tal e qual a mãe!" e "Lelete é a cara de D. Adília!".
São frases bem descritivas, ditas por pessoas observadoras e, muito provavelmente, que não sabiam manter as bocas fechadas.
Enfim, eram frases que entravam pelos meus ouvidos e que deixavam suas marcas bem fortes.
Durante a minha primeira infância, fui atormentada pela possibilidade de ter sido adotada. Escutar que Lícia (minha irmã mais velha) era a cara da minha mãe e eu não, era quase uma confirmação. Depois, veio o alívio quando começaram a me comparar com a minha avó paterna. Já não era adotada e fazia mesmo parte da família.
E agora, os meus pés estão pés de princesa, como os seus. Não posso usar qualquer calçado, tudo me magoa e fere.
Os meus cabelos, que já foram grossos e cacheados, agora estão lisos, finos e ralos como os seus.
Finalmente, mãe, posso dizer que, além de carrega-la sob a minha pele, nunca me senti tanto sua filha como agora!
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