Estado emocional: hoje acordei com uma chatinha sensação de culpa.
Não aquela por desejar comer chocolate o dia inteiro, mas a de me enxergar algo mesquinha, individualista, rasteira... Egoísta mesmo (vamos falar abertamente e sinceramente sobre o assunto, sem reservas).
Confissão: ontem, eu escondi chocolates.
Sim, caros leitores, escondi mesmo!
Queria que eles saíssem de vista e caíssem no esquecimento dos demais moradores aqui de casa (o meu Zé e o meu filho Gabriel). Não que eles sejam compulsivos, assim como eu. Não. Longe disso. Mas, ainda assim, a verdade é que eu queria aquela maravilha só pra mim, todinha pra mim, até à última migalhinha!!!!! (Que horror...!)
O ato: enquanto arrumava a casa, olhei pra aquela caixinha reluzentemente dourada e, naquele instante, passaram pela minha cabeça os pensamentos mais sórdidos que alguém pode ter. Imediatamente, sorrateiramente, guardei aquele tesouro.
O dia foi cheio de afazeres. Recebemos, para o almoço, minha cunhada e minha sogra. Depois, comecei a trabalhar nuns móbiles de Mandalas. Entretida, as horas foram passando e nem pensei mais naquele meu delito. Mas, depois do jantar, veio aquela incontrolável vontade de sentir na boca alguma "coisinha doce", digamos assim, redondinha e encrespada, crocante mas que derrete na boca... Ai!!!
O castigo: com a boca a salivar, fui em busca do objeto de desejo.
Procurei, procurei, procurei. Procurei mais uma vez. Nada!
Onde diachos eu teria enterrado aquele ouro?
O que fazer? O crime era só meu, não havia cúmplices a quem recorrer... Quem poderia me ajudar nessa hora angustiante, meu Deus?! O pânico já começava a tomar conta de mim. Suores. Tremores. Tosse seca. Olhar atordoado. Em vão, tentei refazer todos os passos do dia. Neca! Nenhuma pista me surgia.
Em desespero, retomei as buscas indo aos recônditos mais improváveis. Niente!
Reconhecendo que nada mais me restava, arrasada, fui até Zé e me confessei. Não sem antes lhe perguntar se não teria sido ele que achara a caixinha e voltara a esconder só para se meter comigo (pura nóia!).
O mico: Zé ria, ria, mas ria tanto que até deu raiva. Ele não tinha participação nenhuma nesse meu infortúnio. Mas ria. Ria de mim!
Constatações: eu podia ter dado cabo do casamento!!!!
Zé, em vez de rir, podia (com toda razão) ficar chocado com o que fiz e nunca mais querer me ver na frente dele!
Gabriel podia fazer queixa ao resto da família, me acusando de ser uma mãe desnaturada!
Affffff Maria!!!!!!
O esconderijo: armário da sala, junto ao frio das porcelanas
Grand finale: Meu nome é Letícia.
Sou chocólatra.
Hoje será mais um dia sem chocolate. Só mais um dia.
(Claro! A caixinha acabou!!!!!!!!)
segunda-feira, setembro 27, 2010
quarta-feira, setembro 22, 2010
A visitor from London
DANIEL, amigo do meu filho, foi um que também se rendeu às confortáveis instalações do Gabianzinho. Veio e ficou quatro dias com a gente. Caladão, observador... Gente boa.
Hoje, de manhã cedinho, quando ele foi embora, eu podia ter me levantado da cama e ido lhe dar um beijo. Não fui. Mandei recado por Zé.
A cada dia eu fico mais boba.
A verdade é que I hate good byes!!!!!!
In a funny way, I miss you Dan!
(Sorry! My English is blaaaah!)
Hoje, de manhã cedinho, quando ele foi embora, eu podia ter me levantado da cama e ido lhe dar um beijo. Não fui. Mandei recado por Zé.
A cada dia eu fico mais boba.
A verdade é que I hate good byes!!!!!!
In a funny way, I miss you Dan!
(Sorry! My English is blaaaah!)
domingo, setembro 19, 2010
28 anos
Encontros, desencontros, cuidados, prazeres, gargalhadas, brincadeiras, ausências, palavras duras, raivas incontidas, ... Em que gaveta estarão guardados os carinhos, os abraços, os laços, os beijos de filho?
Tanto para lembrar,
muito sobre o que refletir.
Um beijo grande, Gabriel!
quinta-feira, setembro 16, 2010
Mais uma visita Soteropolitana
Paulo e Olívia estão em minha vida desde antes de Gabriel (meu filho) pensar em existir. Já lá se vão uns bons vinte e oito anos!!!!!!
No dia 08, chegaram aqui e trouxeram muita alegria e divertimento na bagagem. Foram quatro dias muito legais.
Na primeira noite, esquecemos as máquinas e não houve fotos. Mas o que não faltou foi sabor, pois fomos jantar no Nepalês em Alcântara....Hummm!
O tempo foi pouco, mas deu pra curtir um tiquinho.
Como não podia deixar de ser, fomos aos Fados em Alfama
Como era de lei, fomos à Taverna dos Trovadores, em São Pedro de Sintra
Fomos ao Castelo dos Mouros
e ao Castelo da Pena, em Sintra
Como acontece com todos que aqui chegam, nós os levamos ao Cabo da Roca. Para mim, é um lugar que tem um impacto visual sem tamanho. Todo aquele mar à nossa frente... Fantastico!!!!!
Fechamos o dia com um passeio a Cascais, que amo de paixão. Eles gostaram de tudo. Que bom!
É isso. Deixaram saudade, pá!
No dia 08, chegaram aqui e trouxeram muita alegria e divertimento na bagagem. Foram quatro dias muito legais.
Na primeira noite, esquecemos as máquinas e não houve fotos. Mas o que não faltou foi sabor, pois fomos jantar no Nepalês em Alcântara....Hummm!
O tempo foi pouco, mas deu pra curtir um tiquinho.
Como não podia deixar de ser, fomos aos Fados em Alfama
Como era de lei, fomos à Taverna dos Trovadores, em São Pedro de Sintra
Fomos ao Castelo dos Mouros
e ao Castelo da Pena, em Sintra
Como acontece com todos que aqui chegam, nós os levamos ao Cabo da Roca. Para mim, é um lugar que tem um impacto visual sem tamanho. Todo aquele mar à nossa frente... Fantastico!!!!!
Fechamos o dia com um passeio a Cascais, que amo de paixão. Eles gostaram de tudo. Que bom!
É isso. Deixaram saudade, pá!
quarta-feira, setembro 08, 2010
Duas mandalas, dois mundos
Sabe mãe, depois que fiz estas duas Mandalas, assim lado a lado, fiquei a pensar que não foi à toa.
Como bem sabe, gosto de ouvir música enquanto trabalho. E ouvia um CD do qual gosto muito, Over En de Kari Bremnes. Ela é norueguesa, dona de uma voz linda! Os arranjos são perfeitos, com muita melodia. E apenas ouvia, mas sem escutar, pois, como é lógico, não entendo sequer uma palavra das letras.
E isto me fez pensar que o desenho bem seria uma analogia da nossa relação de mãe e filha.
Quantas vezes te ouvi, sem escutar, mãe?
Quanto, de tudo que me dizia, me soava em idioma estrangeiro?
Somos parte uma da outra.
Sim, somos e assim o seremos até o fim de tudo, até à morte do último átomo. Mas somos mundos diferentes.
Ou éramos, até eu me saber mãe também.
De um certo tempo pra cá, sou eu aquela que fala e que não é ouvida. E, muito menos, escutada.
Que triste ironia!
Mas nem tudo está perdido.
Vê as duas Mandalas, mãe? Vê o quanto elas têm em comum? Vê as cores, as formas…?
O quê?
Se agora eu te escuto?
Sim, mãe.
Sempre.
Nas horas mais certas, escuto a sua voz a me dizer: “calma que vai dar tudo certo!”
E então, o meu coração se aquieta e se aquece.
As Mandalas são um presente de aniversário para a minha mãe que hoje completaria noventa e dois anos
Como bem sabe, gosto de ouvir música enquanto trabalho. E ouvia um CD do qual gosto muito, Over En de Kari Bremnes. Ela é norueguesa, dona de uma voz linda! Os arranjos são perfeitos, com muita melodia. E apenas ouvia, mas sem escutar, pois, como é lógico, não entendo sequer uma palavra das letras.
E isto me fez pensar que o desenho bem seria uma analogia da nossa relação de mãe e filha.
Quantas vezes te ouvi, sem escutar, mãe?
Quanto, de tudo que me dizia, me soava em idioma estrangeiro?
Somos parte uma da outra.
Sim, somos e assim o seremos até o fim de tudo, até à morte do último átomo. Mas somos mundos diferentes.
Ou éramos, até eu me saber mãe também.
De um certo tempo pra cá, sou eu aquela que fala e que não é ouvida. E, muito menos, escutada.
Que triste ironia!
Mas nem tudo está perdido.
Vê as duas Mandalas, mãe? Vê o quanto elas têm em comum? Vê as cores, as formas…?
O quê?
Se agora eu te escuto?
Sim, mãe.
Sempre.
Nas horas mais certas, escuto a sua voz a me dizer: “calma que vai dar tudo certo!”
E então, o meu coração se aquieta e se aquece.
As Mandalas são um presente de aniversário para a minha mãe que hoje completaria noventa e dois anos
terça-feira, setembro 07, 2010
sábado, setembro 04, 2010
quinta-feira, setembro 02, 2010
Paixão
Tem coisa mais linda que isso?
Não resisti a ele!
Estou apaixonada por este chinesinho, mas Zé entende!
Não resisti a ele!
Estou apaixonada por este chinesinho, mas Zé entende!
quarta-feira, setembro 01, 2010
Viagem de volta do Marrocos - XIV - Barcelona (2)
Parque Guell - Visita obrigatória para quem quer dar um passeio pelo universo de Gaudí
Casa construída por Gaudí e onde ele viveu durante uns anos
Há música espalhada por todo parque
Os Mosaicos. Fantásticos!
O mar é o mote constante nas obras de Gaudí
Depois de três dias em Barça, Zé e eu pegamos um vôo de volta a Lisboa. E assim termina a nossa viagem ao Marrocos. Ficará, sem dúvida, na lembrança de todos nós. Beijo grande aos companheiros de viagem (bem mais que simples companheiros): Luli, Lucinha, Dani, Fabinho e (só em Barcelona) Déa e Seu Jorge.
Vamos todos jogar no Euromilhões e na megasena que é pra gente repetir a dose a cada ano.
Casa construída por Gaudí e onde ele viveu durante uns anos
Há música espalhada por todo parque
Os Mosaicos. Fantásticos!
O mar é o mote constante nas obras de Gaudí
Depois de três dias em Barça, Zé e eu pegamos um vôo de volta a Lisboa. E assim termina a nossa viagem ao Marrocos. Ficará, sem dúvida, na lembrança de todos nós. Beijo grande aos companheiros de viagem (bem mais que simples companheiros): Luli, Lucinha, Dani, Fabinho e (só em Barcelona) Déa e Seu Jorge.
Vamos todos jogar no Euromilhões e na megasena que é pra gente repetir a dose a cada ano.
Assinar:
Postagens (Atom)