domingo, maio 03, 2009

Para a minha mãe (principalmente)


Para todas as mães que conheço e para as que por aqui passarem, deixo um poema simples.profundo de Sebastião da Gama (Poeta português)



Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...



E o poema com cheiro de flor é de autoria do meu Zé


6 comentários:

Maria disse...

Linda!
Mas tua mãe vai estranhar, já que no Brasil o dia da mãe é só no próximo domingo... :))
Lusitana/Baiana!!!!!

Beijo enorme, AIC

Pedro Branco disse...

Este poema é simplesmente divinal. Estou sem palavras. Verdade. Cumprimentos afectuosos aos dois autores - o dos versos e a desta escolha.

Leticia Gabian disse...

Verdade, Maroca!
E eu mandei beijos, via mail, pra todas lá no Brasil! Tô mesmo doidinha da Silva!!!!! Tem nada, não...No próximo domingo, mando de novo! Hehehe!

Beijão AICeT

Leticia Gabian disse...

É mesmo, Pedro. Este poema consegue, com tamanha simplicidade, mergulhar fundo e tocar o coração de quem o lê. Também apaixonei-me por ele, à primeira vista. Ele me foi apresentado pelo meu Zé. As honras são todas para ele.

A CONCORRÊNCIA disse...

Lindo o poema, linda a foto, lindo o amor que só as mães têm capacidade de ter.

Um beijo grande para ti amiga

Leticia Gabian disse...

Isabelita,
É mesmo assim como diz o poema, não é?
E este olhar ternurento dura por toda uma vida...

Beijo enorme, amiga