domingo, dezembro 26, 2010

2011

Passado o Natal, todos os pensamentos se concentram no nascimento do bebê 2011.


Faltam apenas cinco dias para o seu nascimento.
Que o parto seja normal, sem problemas
Que ele tenha o peso certinho
Que ele se desenvolva e nos mostre o seu melhor
Que ele venha repleto de saúde, de paz e de alegrias
Que venha carregadinho de amor, de sorte e de sonhos!


quarta-feira, dezembro 22, 2010

Re(nato)

Este ano não pára de nos surpreender.
Foi, e ainda está sendo, um ano difícil pois muitas pessoas queridas partiram pro lado misterioso da vida.
Acabo de receber a notícia da partida de um amigo-colega de trabalho.
Foram mais de vinte anos de convivência. E que convívio interessante...
Ele era uma daquelas pessoas que garantiam uma risada, sempre. 
Agora, Renato (pra mim, Renê), renasce no céu.
Bem posso imaginar as piadas que contará aos anjos e às estrelas...

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Quanto frio!!!!

Era uma vez uma baiana que quase virou picolé... Afff!!!!!

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Viagens



Vou de comboio a Lisboa

Tudo me distrai nesta viagem:
as pessoas que entram, que saem
a constante solidão em cada uma
os sonhos, vividos ou não
os amores, correspondidos ou não
os planos, adiados ou não
a saudade da terra distante
o som de cada língua
o tom de cada pele
um deus diferente em cada uma,
ou não...


Tudo me distrai nesta viagem
e quase sempre
o trem me leva mais além
e eu me pego em lugares sem nome,
cidades desconhecidas, estranhas...

Vou de comboio a Lisboa
faço viagens pra fora de mim
ou não
e volto pra casa
sem me perder da estação

segunda-feira, dezembro 06, 2010

sábado, dezembro 04, 2010

Salve, Santa Bárbara! Epá hei, Iansã!


Minha Santa Bárbara
Virgem da coroa
Pelo amor de Deus Santa Bárbara
Não me deixe a toa
Minha Santa Bárbara
Virgem da coroa
A Coroa é dela Xangô
É da pedra de ouro.
=================================

Ponto de Iansã

Iansã tem um leque de penas
Pra abanar em dia de calor
Iansã tem um leque de penas
Pra abanar em dia de calor
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero ver meu pai Xangô
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero ver meu pai Xangô

segunda-feira, novembro 15, 2010

Novas Vibrações MESMO!!!!!!

Mais uma Mandala das Boas Vibrações.
Sei que estou me repetindo, mas não dá pra ser de outra forma!
Este ano foi bastante cruel e parece que quer dar a volta por cima. Parece que antes de findar quer vibrar positivo.
Isto é muuuuuuuuuiiiiito bom!!!!!!!!

sexta-feira, novembro 05, 2010

Novas vibrações

Parece que o vento sopra a favor.
Parece que o sol ilumina a estrada.
Sinto novas vibrações!

quarta-feira, novembro 03, 2010

Les Aventuriers

Laetitia

Laetitia je ne savais pas
Que tu etais tout pour moi
Un oiseau chantait tout pri¨s de moi
Mais je ne l'entendais pas
Et tu vivais innocente, ephemi¨re
Tu habillais nos printemps de chimi¨re

Laetitia je ne savais pas
Que la vie n'est rien sans toi
L'oiseau fragile un jour s'est abattu
La mort ne l'a pas rendu
Et tu reposes dans le bleu de la mer
Toi qui colorais de bleu nos chimi¨res

Un oiseau chantait pri¨s de moi
Jamais il ne reviendra
Laetitia, non je ne savais pas
J'etais amoureux de toi!


Alain Delon singing Laetitia (Laëtitia - Leticia)Joanna Shimkus. Lino Ventura. Chanté par Alain Delon. France. Francia. French. Composer: François de Roubaix. Film: Les Aventuriers. Los Aventureros. Tre avventurieri. The Last Adventure. 1967.



Eu tinha dez anos quando foi lançado o filme "Os Aventureiros". Como é claro, só o pude assistir alguns bons anos depois. Agora, imaginem a minha cabecinha de pré adolescente, tendo uma música com meu nome e cantada por Alain Delon? Pensem! Sem dúvida alguma, a música era minha e ele (Delon) a cantava somente pra mim (ainda que eu não entendesse patavinas do que se tratava a letra!). Ai....Bons tempos!!!!!
Ganhei o compacto duplo com esta música e a escutava vezes sem conta. Na época, morávamos numa rua onde havia um número bastante grande de meninos e meninas da minha idade. Eram montes de amigos e amigas. Todas as noites nos reuníamos e parecia uma festa, de tanta gente que tinha!
Adorávamos dançar e escutar música. E numa dessas, eis que me surrupiaram o disco. Eu tinha um admirador secreto, tímido e malvado. Graças a Deus, nunca soube quem era!
Mas, graças à "Santa" Internet e aos seus "milagres", recuperei um bem e revivi uma fantasia.

segunda-feira, novembro 01, 2010

A Mandala para o meu B R A S I L

Aquarela do Brasil   
Ary Barroso (1939)

Brasil
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Ô Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingá
Ô Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...

Ô, abre a cortina do passado
Tira a Mãe Preta do serrado
Bota o Rei Congo no congado
Brasil! Brasil!
Deixa cantar de novo o trovador
À merencória luz da lua
Toda canção do meu amor
Quero ver a “Sá Dona” caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...

Brasil
terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
Ô Brasil, verde que dá
Para o mundo se admirá
Ô Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...

Ô, esse coqueiro que dá côco
Oi, onde amarro a minha rêde
Nas noites claras de luar
Brasil! Brasil!
Ah, ouve essas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincá
Ah, este Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...


Mandala pintada por mim. Uma singela homenagem ao meu país do qual morro de saudades

segunda-feira, outubro 25, 2010

Jogo do mostrar e esconder

A minha fixação por fachadas, janelas e portas não tem fim.
Sempre que vejo algo que me agrada, registro. Deixo aqui algumas provas do que digo.















sexta-feira, outubro 22, 2010

C H I C O


"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...TUDO BEM! O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos..."

Chico Xavier

 Mandala pintada por mim

terça-feira, outubro 19, 2010

segunda-feira, outubro 18, 2010

O brilho de uma estrela



Quando a lua
Vem esconder
A claridade
A estrela
Brilha
Em mensagens
Indecifráveis.
A estrela
É a força
Em luz
É o conforto
Do afago frágil
De uma criança
A estrela é
I A N

Palavras que escrevi para o meu filho IAN (que nasceu e virou estrela), em outubro de 1978. Faria hoje, portanto, 32 anos. E ainda parece que foi ONTEM
  

A flor que canta

Estávamos passeando por Sintra, já faz um tempinho, quando vi estas flores.
Imediatamente me lembrei do gramophone. 
Estava um dia tão SIM, tinha tanto sol, tanta luz, que quase acreditei que escutaria uma música se chegasse bem pertinho de uma delas.  
A felicidade faz a gente pensar bobo!



sexta-feira, outubro 15, 2010

"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar." Dalai Lama

"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar." 
Dalai Lama
 
 Li esta frase, de manhã bem cedinho, e ela não pára de dar voltas na minha cabeça...
 
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
 

quinta-feira, outubro 14, 2010

A Música e o Mundo

A Música faz o mundo ficar pequeno


 
الموسيقى يجعل العالم الذهاب الصغيرة - Árabe
Muzikë e bën botën te vogla - Albanês
Die Musik bewegt die Welt klein - Alemão
Die musiek maak die wêreld gaan klein - Afrikaans
Երաժշտության դարձնում աշխարհում գնալ փոքր - Arménio
Musiqi dünyanın kiçik getmək edir - Azerbaijano
musika egiten du, munduari begira txiki - Basco
La música fa que el món petitCh - Catalão
Hudba dělá svět jít malé - Checo
Музыка прымушае свет малых - Bielorusso
Музиката кара света да отиде малко - Búlgaro
乐让世界 - Chinês
음악 세상은 작은 이동합니다 - Coreano
mizik la fè mond lan ale ti - Crioulo haitiano
Glazba čini svijet ići malo - Croata
Musikken gør verden gå små - Dinamarquês
Hudba robí svet ísť malé - Eslovaco
La música hace el mundo quedarse pequeño - Espanhol
music Ang gumagawa ng mundo pumunta sa maliit na - Filipino
Musiikin pyörittää maailmaa pieni - Finlandês
La musique fait tourner le monde petit - Francês
A Música fai o mundo queda pequeno - Galego
Mae'r gerddoriaeth yn gwneud y byd yn mynd bach - Galês
მუსიკა ქმნის მსოფლიოს გადასვლა მცირე - Georgiano
μουσική κάνει τον κόσμο να πάει μικρή - Grego
המוסיקה עושה את העולם ללכת קטנה - Hebraico
संगीत बनाता है दुनिया छोटी जाना - Hindu
De muziek maakt de wereld klein te gaan - Holandês
A zene mozgatja a világot a kis - Húngaro
די מוזיק מאכט די וועלט פאָר קליין - Lídiche
Musik membuat dunia kecil - Indonésio
The music makes the world go small - Inglês
Déanann an ceol ar an domhan dul beag - Irlandês
Tónlistin gerir heimurinn lítill - Islandês
La musica fa girare il mondo piccolo - Italiano
音楽世界さいかせる - Japonês
Mūzikas padara pasauli iet maziem - Letão
Muzika daro pasaulį eiti mažas - Lituano
Музиката ја прави светот одат мали - Macedónio
Muzik membuat dunia kecil - Malaio
Il-mużika jagħmel id-dinja jmorru żgħar - Maltês
Musikken gjør at verden går små - Norueguês
موسیقی باعث می شود جهان به کوچک - Persa
Muzyka sprawia, że świat mały - Polaco
Muzica face ca lumea merge mici - Romeno
Музыка заставляет мир малых - Russo
Музика чини свет мали - Sérvio
music hufanya dunia kwenda ndogo - Suaíli
Musiken får världen att små - Sueco
เพลงทำให้โลกเล็กไป - Tailandês
Müzik dünyasında küçük götüremez - Turco
Музика змушує світ малих - Ucraniano
موسیقی کا اس نے دنیا چھوٹے جانا - Urdo
Âm nhạc làm thế giới nhỏ - Vietnamita
Ouvir
Ler foneticamente



quarta-feira, outubro 13, 2010

Golden Lisbon

Na saída da estação do Rossio, anteontem, nos deparamos com este espetáculo: uma  belíssima e encantadora Lisboa dourada, com o Castelo de São Jorge super iluminado. 
Ainda bem que tínhamos a máquina fotográfica na bolsa!!!!!!


sábado, outubro 09, 2010

Quanta saudade!

Dos meus meninos músicos
Do Aconchego da Zuzu
Dos meus cachinhos na cabeça
Dos meus quilinhos a menos


Será tudo isto recuperável?????? 


Bem, estou fazendo uma dieta e algum exercício (posso chegar perto de como estava na foto). Os cachinhos, um bom salão pode saber devolvê-los à minha cabeça. O Aconchego e os meus meninos, só mesmo voltando a Salvador. A não ser que eles venham nos visitar, o que vai ser a glória total!!!!!
Enquanto isso, vou cantando no chuveiro...

quinta-feira, outubro 07, 2010

Be positive!




Se cada um fizer a sua parte, direitinho, tudo ficará melhor, mais fácil e mais leve.

Eu vi este vídeo em A Casa da Micas e não resisti.
É muito bom ter pensamentos positivos para partilhar com os outros.
Obrigada, minha querida!

 

quarta-feira, outubro 06, 2010

Minha Salvador da Bahia

"...Eu não tenho saudades da Bahia!
Pois não posso sentir saudades de algo que trago comigo, porque sou parte dela, nasci nela e ela está em mim.
A Bahia é estado de espírito, é espiritualidade.
Ser baiano é assim, ter algo de dendê na veia.
Ser Soteropolitano é ter algo de Mar no seu caminhar.
Ter,"Oxente" e "Retado" no linguajar, e nossas particularidades como chamar mesmo mandando ir, a exemplo do:  venha vá,! Ou o nosso ir com pressa: vá, picado!
A Bahia é Verbo, Singular e Plural
Nunca poderei ter saudades de coisas que trago na língua,
Como o gosto do Acarajé, Sarapatel e o Cravinho do Terreiro de Jesus, o Sorvete da Ribeira, a expressão: porra velho, tá massa!
Sábio dizer que a língua é minha pátria e minha pátria é a Bahia.
Bahia de mil imagens e 365 igrejas, do por do sol do Humaitá, de cair do Armazém Gerais na Maré de Março, das Escadas do Passo.
Do Caboclo e da Caboclla, da Mulher de Roxo, do Dique e do Abaeté.
Baía de todos os Santos, Credos e Cores.
Bahia dos meu amores.
Ahhhhh, Bahiiiiiiiiaaaaaaaa...!"


                   (" Ah! Bahia!",by Carlos Venttura)



Queria muito poder dizer que não sinto saudade da Bahia, meu amigo Carlos. Mas é impossível por mais que eu a traga dentro de mim! Ela está tanto em mim que somos uma só. Mas é um estar não estando. 
Só quem sabe do que falo é quem a carrega no peito sem nela poder estar.


 

segunda-feira, outubro 04, 2010

Nessa vida, tudo que é bom merece um BIS

Por isso, nossos amigos Olívia e Paulo nos brindaram com a surpresa de um repeteco de visita.
Eles estiveram conosco no início de Setembro, por quatro dias, depois rumaram para França ao encontro de um casal de amigos e com eles seguiram para uma viagem "mara" pelo Egito.
Chegaram hoje cedo. Zé e eu fomos espera-los no aeroporto. Ficamos juntos até o almoço. A prosa foi muito boa, como sempre. Demos muita risada. 
Mas como tudo que é bom dura pouco, chegou a hora do embarque e da despedida.

 É inevitável dizer que deixaram muita saudade.





Identificação

Zé foi hoje às Caldas da Rainha, para estar com D. Belmira, minha sogra. Foi cedo e eu fiquei em casa a dormir.
Quando acordei, éramos só eu e um dia escuro e chuvoso. 
Sentei-me na cama.
Escutei o barulho da chuva. 
Fechei os olhos e senti tanta saudade de você, mãe, mas tanta, que comecei a buscar detalhes seus, desejei rever cenas nossas, reviver momentos passados juntas. 
Vi que tenho poucas lembranças suas até os meus doze, treze anos, quando morávamos na Euclides da Cunha, na Graça, onde nasci. Talvez porque até esta época eu fosse a menina dos olhos de meu pai. 
Em seguida, nos mudamos, fiquei mocinha e as coisas ficaram estranhas. Talvez eu precisasse me afastar do meu pai, para estar preparada para amar outro homem que não ele. Talvez tenha sido isso. Talvez.
É aí que ficam nítidas as lembranças de nossa relação de mãe e filha. Esta relação se intensifica após a morte de meu pai. 
Eu, aos dezenove anos, perco o pai e ganho uma mãe.


Tenho memórias que resistem ao tempo, como as frases que escutei inúmeras vezes e que ficaram impressas dentro de mim. Frases como: "essa menina põe o pai no bolso!", "Lícia é tal e qual a mãe!" e "Lelete é a cara de D. Adília!".
São frases bem descritivas, ditas por pessoas observadoras e, muito provavelmente, que não sabiam manter as bocas fechadas.
Enfim, eram frases que entravam pelos meus ouvidos e que deixavam suas marcas bem fortes. 
Durante a minha primeira infância, fui atormentada pela possibilidade de ter sido adotada. Escutar que Lícia (minha irmã mais velha) era a cara da minha mãe e eu não, era quase uma confirmação. Depois, veio o alívio quando começaram a me comparar com a minha avó paterna. Já não era adotada e fazia mesmo parte da família.


E agora, os meus pés estão pés de princesa, como os seus. Não posso usar qualquer calçado, tudo me magoa e fere.
Os meus cabelos, que já foram grossos e cacheados, agora estão lisos, finos e ralos como os seus.


Finalmente, mãe, posso dizer que, além de carrega-la sob a minha pele, nunca me senti tanto sua filha como agora!


segunda-feira, setembro 27, 2010

Diário

Estado emocional: hoje acordei com uma chatinha sensação de culpa. 
Não aquela por desejar comer chocolate o dia inteiro, mas a de me enxergar algo mesquinha, individualista, rasteira... Egoísta mesmo (vamos falar abertamente e sinceramente sobre o assunto, sem reservas).

Confissão: ontem, eu escondi chocolates
Sim, caros leitores, escondi mesmo! 
Queria que eles saíssem de vista e caíssem no esquecimento dos demais moradores aqui de casa (o meu Zé e o meu filho Gabriel). Não que eles sejam compulsivos, assim como eu. Não. Longe disso. Mas, ainda assim, a verdade é que eu queria aquela maravilha só pra mim, todinha pra mim, até à última migalhinha!!!!! (Que horror...!)


O ato: enquanto arrumava a casa, olhei pra aquela caixinha reluzentemente dourada e, naquele instante, passaram pela minha cabeça os pensamentos mais sórdidos que alguém pode ter. Imediatamente, sorrateiramente, guardei aquele tesouro.
O dia foi cheio de afazeres. Recebemos, para o almoço, minha cunhada e minha sogra. Depois, comecei a trabalhar nuns móbiles de Mandalas. Entretida, as horas foram passando e nem pensei mais naquele meu delito. Mas, depois do jantar, veio aquela incontrolável vontade de sentir na boca alguma "coisinha doce", digamos assim, redondinha e encrespada, crocante mas que derrete na boca... Ai!!!

O castigo: com a boca a salivar, fui em busca do objeto de desejo.
Procurei, procurei, procurei. Procurei mais uma vez. Nada!
Onde diachos eu teria enterrado aquele ouro? 
O que fazer? O crime era só meu, não havia cúmplices a quem recorrer... Quem poderia me ajudar nessa hora angustiante, meu Deus?! O pânico já começava a tomar conta de mim. Suores. Tremores. Tosse seca. Olhar atordoado. Em vão, tentei refazer todos os passos do dia. Neca! Nenhuma pista me surgia. 
Em desespero, retomei as buscas indo aos recônditos mais improváveis. Niente!
Reconhecendo que nada mais me restava, arrasada, fui até Zé e me confessei. Não sem antes lhe perguntar se não teria sido ele que achara a caixinha e voltara a esconder só para se meter comigo (pura nóia!).

O mico: Zé ria, ria, mas ria tanto que até deu raiva. Ele não tinha participação nenhuma nesse meu infortúnio. Mas ria. Ria de mim!

Constatações: eu podia ter dado cabo do casamento!!!!
Zé, em vez de rir, podia (com toda razão) ficar chocado com o que fiz e nunca mais querer me ver na frente dele!
Gabriel podia fazer queixa ao resto da família, me acusando de ser uma mãe desnaturada!
Affffff Maria!!!!!!

O esconderijo: armário da sala, junto ao frio das porcelanas

Grand finale: Meu nome é Letícia. 
Sou chocólatra.
Hoje será mais um dia sem chocolate. Só mais um dia.
 (Claro! A caixinha acabou!!!!!!!!)

quarta-feira, setembro 22, 2010

A visitor from London

DANIEL, amigo do meu filho, foi um que também se rendeu às confortáveis instalações do Gabianzinho. Veio e ficou quatro dias com a gente. Caladão, observador... Gente boa.
Hoje, de manhã cedinho, quando ele foi embora, eu podia ter me levantado da cama e ido lhe dar um beijo. Não fui. Mandei recado por Zé.
A cada dia eu fico mais boba.
A verdade é que I hate good byes!!!!!!


In a funny way, I miss you Dan!
(Sorry! My English is blaaaah!)

domingo, setembro 19, 2010

28 anos


Encontros, desencontros, cuidados, prazeres, gargalhadas, brincadeiras, ausências, palavras duras, raivas incontidas, ... Em que gaveta estarão guardados os carinhos, os abraços, os laços, os beijos de filho?


Tanto para lembrar, 
muito sobre o que refletir.

Um beijo grande, Gabriel!